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TCHIVINGUIRO + 1 “CAUSO” ... TRNASPORTES DA ESCOLA...A CARRINHA. by Antero Sete


Antero Gonçalves
TCHIVINGUIRO + 1 “CAUSO” ... TRNASPORTES DA ESCOLA...A CARRINHA

Como referi no “causo” anterior, hoje vou recordar a “carrinha” que por razões desconhecidas pouca afinidade teve com a malta, pelo menos a do meu tempo, mas que nem por isso deixou de ter enorme importância para os deslocamentos das mercadorias e algumas vezes quebra-galho da turma.
Esse veículo ficava sob a responsabilidade de um outro motorista, de nome António, contemporâneo do Morais, mecânico, e que também não era “maneta” a conduzir, além de ser possuidor de um calibrado “pé de chumbo”, o que muito agradava à galera irresponsável e amante das emoções, principalmente quando o António arrotava a álcool!
Como já foi dito, ficando o “Batuta” apeado e para não recorrer ao seu veículo particular, deitou mão da dita cuja carrinha, cuja marca esqueci e aqueles que se lembrarem, podem escolher entre Dodge, Fargo ou De Soto.
Com essa carrinha, depois de um refinado e caprichoso banho de oficina, com o "Batuta" dirigindo, fizemos uma excursão até Moçamedes, descendo a serra pelo Bruco e aqui abro um detalhe para destacar as habilidades automobilísticas do “Batuta”, que em alguns trechos da picada largava o volante e batia palmas ao se aproximar das curvas, criando uma atmosfera de euforia a que nós correspondíamos com calorosos aplausos. 
Para essa excursão a Moçamedes, além da carrinha fez parte o nosso novíssimo maximbombo, na época batizado como D. Sebastião o “Desejado”, que descendo por Vila Arriaga se encontrou connosco no Caraculo onde fomos recepcionados pelo Dr. Santos Pereira, que após as visitas às instalações e as respectivas explicações técnicas sobre a raça, manejo e aproveitamento da pele, exigência da vaidade feminina, fomos banqueteados com uma inesquecivel caldeirada de borrego Caraculo, servida no capricho, como se diz no Brasil e regada a "Sanguinhal", legitimo, que nem o Filinto Elisio, da Velha Guarda, rejeitaria...
Após a patuscada, lá seguimos viagem, esparramados na carroceria da carrinha, além de mim, "Sete", tumultuavam o Coelho da Cunha "Narça", Legot "Violas", Seara "Pipas" e Helder Brito "Robufa". Na cabine, além do “Batuta”, rebaixado de Director a motorista, iam mais dois colegas, que como não participavam da lambança que faziamos na "geral", acabei por olvidar dos seus nomes, talvez um deles fosse o “Tatu”, Pablo.
Mas, emoção como as viagens feitas na querida Caravela para uns, Caramela para nós, os mais intimos, não existia e nem existe em lugar nenhum, principalmente quando o Morais, mecânico, assumia o volante...mas isso, já faz parte do próximo “causo”.
Aquele abraço!

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