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Disse-o há muitos anos um medico famoso e ,desde então ,nunca mais ninguém deixou de o repetir: «o génio é parente da loucura.» Repetida a velha ideia d que o mundo está cheio de malucos que ninguém toma como tais, a não ser que os seus despropósitos sejam de marca maior, a gente observadora e minuciosa constata que é isso uma tremenda verdade e, desde então, nunca mais ninguém deixou de o repetir: « O génio é parente da loucura !!« Pois é !.Aqui estou eu a falar do Brito.Do colega que foi Regente de Internato,do"
Brito Maluco"!!.Figura com atitudes comportamentais estranhas,desajustadas e,na maioria das vezes, inopinadas e surpreendentes.Muito adiantado no tempo tinha realizado,na I.B.M (E.U.A.), um curso de computadores !, possuía "brevet"de piloto e era firme nas suas convicções ao ponto de ter discutido com o Governador-Geral Silvério Marques.Aos filhos(crianças adoráveis) dava-lhes banho de mangueira no pátio da casa,gastava grande parte do vencimento na compra de..chocolates ,que em casa guardava em tudo que era sitio,"inventava" tratamentos oftalmológicos para um dos filhos,Fazia desarrumar ,por completo, lojas e ..nada adquiria.Em suma,punha os "cabelos em pé" á sua mulher.
Adoravam-se e eram estremosos pais.Mas que "grande maluco" era o Brito. Génio puro,sem falsificações,que não pensava como nós,ia mais alem do comum,do existente do...real



A “poeira” do tempo envolve-me numa auréola de lembranças da Escola, de episódios, de pessoas… (…apre! estou sempre a recordar.)
Hoje, recordei-me do Regente Torres. Possuidor de uma figura seca de carnes, de média estatura, meio calvo e senhor de uma postura estudada e especto sério. De olhos atentos e perscrutadores, com uma fisionomia, na qual pontificava o bigode, sempre bem aparado, identificava-se bem com o peninsular latino de origem minhota. Dava-se “ares” de morgado e isso parecia demonstrar com as suas atitudes comportamentais, dignas de fazer parte de um qualquer romance de Júlio Diniz ou como personagem de ficção de Camilo Castelo Branco. Mesmo com todas as suas pequenas “manias” revelou-se sempre boa pessoa. 
Vi-o, pela última vez, há muitos anos, na Avda 24 de Julho, em Lisboa. Ia apanhar o comboio para a zona de Braga. Conversamos e tive oportunidade de lhe lembrar as aulas que ministrava nas práticas agrícolas e da poda que nos obrigava a fazer aos pilriteiros com tesouras “comunitárias”,( dado que nem todos as possuíam). Desse “trabalho” saiamos todos picados pelos espinhos, enquanto ele ia observando o nosso “jeito”, fumando o seu cigarro. E se é verdade que o pilriteiro possui propriedades terapêuticas de combate á angustia, o certo é que ficávamos sempre angustiados com a convocatória para tal operação. 
Tive pena pelo seu desaparecimento. Que a sua alma descanse em Paz

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