Menu

Tchivinguiro WebServices

Novo site com conteúdos antigos do Bravenet

Novo "CAUSO" by Antero Sete

Antero Gonçalves
Cá estou de novo, transcrevendo mais um "causo" contado pelo Saraiva, "El Gâmbias" para os íntimos e colegas.
Pessoalmente, desconhecia que o Maneco tivesse uma projeção tão grande, principalmente entre os alunos mais recentes e que, segundo o Lino Camacho, ele era brasileiro!
Com vocês Senhoras e Senhores... "EL GÂMBIAS"... ou "O DIA EM QUE O GÂMBIAS CAÍU... DA ÉGUA!"

Ainda a propósito do Maneco...
Estava eu a concluir o 1º Curso na Escola Agro-Pecuária Dr. Francisco Machado - Tchivinguiro, e a estagiar na Fazenda do Bruco, quando apareceu por lá uma expedição de colegas que vinham passar um fim de semana prolongado no Bruco e daí programou-se um passeio a Capangombe.
Na altura, havia lá uma criação de burros que eram utilizados para transportar frutas, do Bruco para o Tchivinguiro, especialmente mangas e bananas do Chão da Chela e, também, café em grão e feijão manteiga de excelente qualidade.
A rapaziada preparava-se e toca a escolher as montadas, preferindo sempre os mais mansos e mais fortes, disputando ficar sempre na frente da caravana.
Ao tempo, também havia alguns cavalos, a velha égua Nice, seus filhos Fakir e Pérola esta, apenas com 3 anos, estava no inicio do desbaste, mal aceitando o cavaleiro.
Organizada a expedição, cerca de uma dúzia de colegas, cada um com a sua montada, uns a cavalo e outros em burros, incluindo o célebre burro branco, bem conhecido de todos nós. Por gentileza, eu, o "El Gâmbias" fiquei apeado porque dei a primazia de escolha aos colegas e, como alternativa, só restava ir montado na poldra Pérola.
Iniciada a viagem, cavalos à frente e burros atrás, a matriarca Nice na frente do cortejo seguida pela filha Pérola, montada em pêlo pelo "El Gâmbias" e tudo seguia às mil maravilhas, embora notasse sempre uma intranquilidade da montada que conduzia, o que era absolutamente natural!
Dois a três quilómetros percorridos, o estrebuchar de um pássaro na floresta, fez com que a nossa amiga Pérola se assustasse e numa brusca reação aos cangoches, para se libertar do fardo que transportava, o que não tardou a a acontecer.
Apeado e sem montaria tive que pedir ajuda ao cavaleiro que ia na velha égua Nice, para poder continuar a viagem e a coitada da Nice teve que aguentar a viagem de ida e o regresso com dois cavaleiros, porque a Pérola, nunca mais a vi, só parou no Bruco!
A recompensa foi a hospitalidade da família Maneco e a esposa brindou-nos com a habitual almoçarada, naquele velho palacete à beira do rio Capangombe.
Também querias, não!
Abração do ALS "El Gâmbias".

Go Back



Comment

Blog Search

Comments